quinta-feira, 2 de julho de 2009

Os Deuses-artistas

Foi uma semana e tanto! Trabalho, notícias, notícias, trabalho!
Dois artistas morreram no mesmo dia, mas o alarido da sua morte foi proporcional ao ruído que provocaram em vida.
Uma viveu publicamente a doença, partilhou dores e sofrimentos e, quando chegou ao fim da sua passagem por esta vida, despediu-se da família e abalou, sem parangonas. O outro tapou o rosto com panos, desviou-se do convívio e alimentou a chama de um regresso apoteótico, enquanto driblava a saúde. Confundiu o sempre e o nunca e, numa partida repentina sem despedidas, deixou a porta aberta às suposições e especulações.
Ambos heróis e modelos da juventude de alguém. Ambos figuras reais em desempenhos fictícios, endeusados pelos fãs. Grandezas e misérias atrás de um corpo de sonho ou de um gigantesco talento para a música.
Simples mortais ascenderam às suas respectivas dimensões na imortalidade. RIP.