terça-feira, 28 de outubro de 2014

Não se sente num Banco

A minha crónica desta noite é curta.Como um banco.
Os tempos difíceis que atravessamos desde há algum tempo a esta parte têm-nos deixado fragilizados económica e moralmente. Mas tal não é sinónimo de inércia ou indiferença. O tempo "dos pobretes mas alegretes" não pode, de modo algum, voltar. 
Ora bem, os Bancos , os do dinheiro, andam a braços com uma maré de naufrágios e afogamentos e querem nadar para terreno seco em busca da segurança financeira que já tiveram. Para isso não olham a meios. Sacrificam os pobres, a quem outrora sorriram servilmente, em prol dos endinheirados de fachada., que devem e roubam milhões.
Resume-se a minha mal amanhada prosa a isto: um banco telefona a um fiador a exigir o pagamento de uma prestação para habitação porque a conta está a descoberto na importância de 2 euros e 40 cêntimos! Para completar a comédia acresce dizer que todas as prestações foram pagas em tempo útil, não havendo no processo qualquer atraso. 
É um desabafo. É uma perspetiva. Acontece. Quem deve tem de andar atento. Poderiam ser estes os comentários possíveis à situação. Poderiam. Mas que é o retrato mais real do momento de desnorteio da banca, é.

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