Ouvi um destes dias que a companhia aérea britânica pediu aos seus funcionários que passassem a voluntários por um mês. Esforço para combater a crise e evitar o despedimento de alguns milhares, dizem as chefias. Não sei se alguns aceitaram. Eu cá não me importaria desde que o banco, onde tenho a dívida da casa, me dispensasse do pagamento da prestação desse mês, e as companhias das águas e electricidade me fornecessem gratuitamente os seus serviços. Quanto à alimentação, descontaria os inúmeros vales com que o supermercado me presenteia quase todos os meses.
Gente, é fácil pedir um esforço, uma colaboração. Mas e o resto? Se não recebem como vão pagar? Estarão eles convencidos de que estes funcionários têm um pé-de-meia que lhes garanta a sobrevivência por trinta dias? Ou que os seus funcionários trabalham porque não têm mais nada para fazer? Dir-me-ão alguns que trabalhar um mês de graça é melhor do que ir para a rua. Será? Então os despedidos não têm fundo de desemprego? Parece que o presidente da companhia vai dispensar o seu ordenado deste mês. Só não sei se o resto dos administradores, gestores e demais chefes vão fazer o mesmo.
Gente, é fácil pedir um esforço, uma colaboração. Mas e o resto? Se não recebem como vão pagar? Estarão eles convencidos de que estes funcionários têm um pé-de-meia que lhes garanta a sobrevivência por trinta dias? Ou que os seus funcionários trabalham porque não têm mais nada para fazer? Dir-me-ão alguns que trabalhar um mês de graça é melhor do que ir para a rua. Será? Então os despedidos não têm fundo de desemprego? Parece que o presidente da companhia vai dispensar o seu ordenado deste mês. Só não sei se o resto dos administradores, gestores e demais chefes vão fazer o mesmo.
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