Nestes últimos dias, andamos em bicos de pés. Não porque queiramos ser silenciosos mas porque estamos em suspensão.
Dois anos de pandemia, entre confinamentos, estados de emergência, ondas de grandes números e abrandamentos, orientaram os nossos passos, as nossas profissões, as nossas vidas. Ficámos suspensos do alívio das restrições, da inevitabilidade de apanharmos o vírus e da dúvida do 'será que acabou?'
Nesta maré de perspetivas, eis que o mundo se confronta com a insanidade de um líder político. Conflitos antigos desaguaram numa invasão de território, de fuga das populações, de convergência de atitudes das nações.
Vladimyr Putin, o todo poderoso russo, diz que a Ucrânia não é um país, não tem história e que só existe porque é um produto russo. Lesinsky, o presidente ucraniano eleito democraticamente pelos seus conterrâneos, reivindica a liberdade de ser um país democrata e pensar pela sua cabeça.
Começou a lavra de um insano político e a defesa da colheita de um jovem chegado à política há pouco tempo mas carregado de vontade própria.
A incursão planeada para durar 3, 4 dias, 5 no máximo, encontrou uma resistência popular e uma ajuda europeia nunca vistas.
Estamos em suspenso. Para dar um fim à guerra, o insano russo carregará no botão nuclear? Passaremos de espectadores ansiosos a vítimas sem esperança?
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