sábado, 23 de janeiro de 2021

De Recorde em Recorde

 Hoje chegámos a dois novos máximos em simultâneo: 15333 novos infetados e 274 mortos. A parada continua a subir e as opiniões são muitas, desencontradas, contraditórias, até. O que se deveria ter feito, o que não se deveria ter feito, o que se fez, o que não se fez, o que poderá ser feito, o que não poderá ser feito... Bitates para todos os gostos.

Mas os  modelos de previsão existem e são estudados ao pormenor. E ainda temos os exemplos dos outros países europeus, tão preparados quanto nós para esta crise sanitária.

A situação vai piorar. Muito. 

As escolas encerraram por 15 dias, sem aulas.  Importa começar desde já a preparar os mecanismos das aulas à distância. Pela avaliação do que foi o ano letivo anterior, a escola tem (ou deve ter) uma perceção nítida dos alunos que dispõem de meios técnicos para as aulas online e dos alunos que não os têm. Desempacotem-se, então, os 100 mil computadores prometidos e falados pelas autoridades educativas e façam-nos chegar a quem precisa. 15 dias devem chegar para reunir a logística necessária e fundamentar que nada será como dantes nas aprendizagens com estas características. Os senhores professores não devem delegar nos pais a sua missão de transmitir e potenciar o conhecimento científico. Não é esse o papel dos pais que há muito deixaram a escola. Prepare-se tudo mas com consciência. Esta geração dos 6 aos 15 está a passar por uma experiência única, traumática em diferentes graus. Não se pretende que se distanciem da escola, mas pretende-se que a escola se aproxime mais e melhor deles, com criatividade e conexão com a realidade.

Covid-19: lista de espaços fechados ou condicionados em Portugal no setor  da educação | TVI24

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