Andam os grandes países deste mundo em grande azáfama para encontrarem um denominador comum que permita acabar com a guerra na Ucrânia. Ora o grande promotor desta azáfama é o incontornável presidente dos Estados Unidos.
Ávido de protagonismo, Trump desenvolveu, desde que tomou posse, estranhos hábitos de lidar com a economia mundial, avançando com taxas e tarifas exorbitantes que logo de imediato reduz, possivelmente aconselhado pelo contabilista da Casa Branca. Posto que angariou fama de aventureiro de visão única e antes que os seus eleitores se sentassem a fazer as contas que importam, Donald lança-se na política externa com toda a pujança, metendo-se em tudo quanto é conflito armado instalado ou por instalar. Meteu o homem na cabeça que tem o perfil próprio e adequado para ganhar o Prémio Nobel da Paz. Nem mais!
A Europa da União e fora dela anda num rebuliço, os líderes desdobram-se em reuniões e entrevistas televisivas, os telefonemas e mensagens surgem como tsunamis. Donald Trump faz afirmações cáusticas de manhã para de tarde dizer tudo e o seu contrário.
Estamos em fase de pré - qualquer coisa, que ainda não se descortinou muito bem: pré - Nobel? pré - paz na Ucrânia?
Concluindo num jeito bem português - nem o pai morre nem a gente almoça.
Ah! uma palavrinha para o sr. Putin - palavras poucas, orelhas moucas. E ameaças, daquelas assustadoras com nuclear na mesma frase.