Quase dois anos sem dar sinal de vida. Acontece. Uma pessoa mergulha no imediatismo das redes sociais e esquece-se de que tem um espaço sólido, firme e duradouro. Mas mais vale tarde do que nunca. Regressemos, pois, às crónicas, aos apontamentos curtos, para não cansar.
Nestes dois anos, observamos a continuidade da guerra da Ucrânia, a ofensiva desproporcionada à Faixa de Gaza, a eleição de Donald Trump e a nova composição da União Europeia, onde um português é a segunda figura mais importante.
Por cá, assistimos à destronização do Partido Socialista e ao fim da alternância partidária característica primeira da nossa democracia. Assistimos, também, ao escalar exuberante do partido de grande Direita (não sei se extrema-direita será o mais acertado) que tem levado a cabo desinformação e mais desinformação, trazendo para o palco do debate a imigração e mais imigração, a reforma da constituição e do sistema penal.
As televisões também não têm ajudado nada, servindo-se de um batalhão de comentadores, todos com uma agenda bem definida.
Portanto, continuamos pequeninos e rabinos.
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